Page 12 - Liber do Guerreiro
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sistiriam a mais superficial e elementar análise critica. Uma verdadeira lavagem ce-
rebral, efetuada com a utilização de frases feitas e chavões surrados, repetidos a
exaustão, que os condiciona e submete a uma servidão mental, física e sobretudo
financeira, pois essa finalmente é a verdadeira e principal finalidade dessas institui-
ções criminosas, que se autodenominam religiosas. Através do fanatismo e da his-
teria coletiva dessa elite de alienados, visam alcançar o poderio político social e fi-
nanceiro, que lhes assegure a permanência por tempo indefinido na liderança des-
ses milhões de infelizes, que os abastecerão de prestígio pessoal e fortuna. Dis-
põem ainda, para facilitar os seus propósitos, de fácil acesso aos meios de comuni-
cação, e com isso alongam os seus tentáculos, aumentando a cada hora, a cada dia
o número de simpatizantes. Infiltram-se também nas instituições políticas e gover-
namentais, elegendo para cargos públicos elementos ladinos e velhacos, que uma
vez introduzidos nessas funções fazem aprovar a custa de suborno e corrupção, u-
ma série de medidas casuísticas, que lhes facilitarão a realização de projetos, pro-
pósitos e objetivos inconfessáveis.
O crescimento dessa horda de fanáticos desprovidos de vontade própria, deve-
ria preocupar-nos ? Aparentemente sim, porém na realidade, esses assim chamados
líderes espirituais, sem o saberem realizam um trabalho e prestam em conseqüência
um favor inestimável aos verdadeiros servidores da causa divina. Estão na realida-
de, esses pseudo guias, apenas arrebanhando e mantendo juntos, toda uma falan-
ge de entidades espiritualmente ainda muito atrasadas. Essa aglomeração, em mui-
to facilitará o trabalho de remoção dessas almas para os orbes que deverão abrigá-
las, para que possam continuar o seu aprendizado.
O mesmo pode ser dito, a respeito de políticos, cientistas, líderes militares e
criminosos, que através de suas associações de classe ou sindicatos do crime, estão
sendo reconhecidos, classificados e agrupados, visando a sua posterior remoção. E
não se confunda essa digamos, transferência, com punição ou castigo, o plano divi-
no não se ocupa desses assuntos, a remoção para planos mais densos, é apenas o
resultado daquilo que foi plantado ao longo de uma série de sucessivas e mal apro-
veitadas encarnações. Como se sabe, a semeadura é livre, mas a colheita é obriga-
tória.
Durante o seu tempo de permanência entre vocês humanos, assim falou o fi-
lho do homem: “Eu vou para vos preparar lugar e voltarei, mas por acaso,
quando eu voltar, encontrarei fé” ? “Meu pai tem muitas moradas”, e isto
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